quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ah se o Chaves tivesse pensado nisso antes!

Quando vi um post sobre isso me lembrei mtoooo do episódio do Chaves (q tinha q ver escondida, pq minha mãe m proibia d assistir..haha), o americanitchos mtooo espertos mudaram o nome por xooro (mas deve se falar sure-oh) , eles criaram vários sabores, uns d gosto bem duvidosos, como o de bacon. vale a pena entrar no site e escutar a musiquenhaaaaaaaa latina.. hahaha... hum...senão tivesse dieta corria pra um carrinho já! hahah



Quer rever o episódio do Chave... clica aki!

Pra ver o site dos churros, ops... xooro...clica aki!

Fotos Lindas


Correndo os olhos pelos meus blogs diários vi duas coisas q me alegram um é o trailer do filme "Alice" do tim burton, outra são as fotos desse flickr aki oh! Uma foto me lembrou a técnica de marmorização q aprendi ainda no tempo da escola!

O trailer da pra ver aki!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Imaginem se fosse nno Rio

O que te faria emagrecer? Bom já estamos em julho, as lojas todas em liquidacionnnn porque malmal sentimos o friozinho na orelha para nos encapotarmos e lá vem biquínis e ropitchas bem petininhas... certo? Hora de se matricular na academia? Aposto que não te convenci, pois bem, os sempre criativos holandeses criaram uma campanha para uma rede de academias com essa missão impossível , fazer com que a população colocasse a mão na consciência e na pança e e fosse correndo malhar. A ideia ? Um banco de ônibus bem revelador, falando seu peso pra todo mundo conferir! Acho que não ia achar nada mal esperar o bus de pé, né?

Tô precisando..hein


Para solteiras de carterinha... ou pras q namoram alguém q ronca...e nem dá pra dormir ao lado, que tal curtir a "asinha" como chama minha querida cunhada, bem mais confortável, afinal é macio, e sem ouvir aquele ronco inimigo de seus sonhos... O Hug Me Pillow esta a venda no site www.overstock.com por um preço singelo de US$30. Dizem que a Hebe tem um... hahha

Hum...ótima ideia para a próxima viagem!



Sabe aquelas fotos bem de turista brincando com a perspectiva dos monumentos? Aquela em que todo mundo guardou nas mãos a torre Eiffel ou empurrou a torre de Pisa? Pois então o fotográfo Michael Hughes teve uma ótima sacada e resolveu ir além, usando de souvenires baratos e garantindo boas risadas, garanto que você vai ficar pensando como ele fez tudo isso. Ah! Já decepciono que a foto da Torre de Pisa não era um picolé de verdade, mas sim uma luminária..mas vale pela criatividade. Para conferir entre no site www.hughes-photography.eu aproveite e leia sobre os bastidores das fotos!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Influências do Punk na moda

Tachas, preto, calças rasgadas, alfinetes , tudo isso são influências claras da tribo na moda! Vale conferir o trabalho da ingles Vivienne Westwood que sempre foi assumida amante da tribo!

Ela é excêntrica, provocadora e irreverente. Cria roupas com motivos políticos, críticas sociais, temas eróticos, com muito preto, vermelho, cores fortes, couro, correntes e rasgos. Mescla a cultura jovem com o tradicionalismo, tudo sempre inusitado. Seus ícones são espartilhos, saltos plataformas, tecidos originalmente britânicos, exageros no corte e na forma, saias com movimento e terninhos.

Vivienne procura sempre deixar bem clara sua opinião e seu gosto, desde suas primeiras criações. É atenta aos acontecimentos do mundo, procurando transparecer em suas roupas os seus ideais, de preferência de forma inusitada e diferente.

Abaixo algumas opções para quem quer arricar um estilo mais punk .

Tribos: Punks

A história do movimento punk é tão contraditória quanto seus ideais e pontos de vista dentro do próprio movimento.
A versão mais aceita e conhecida é de que o movimento nasceu na Inglaterra em meados dos anos 60, no auge de uma das maiores crises econômicas que a Europa e principalmente a Inglaterra (acostumada a ser o pólo comercial da Europa) já havia enfrentado. Com as demissões em massa, a revolução industrial começava a mostrar seu lado frio e impiedoso. A selvageria do capitalismo era finalmente conhecida.
Os funcionários demitidos, sem nenhuma perspectiva de arrumar outro emprego, acharam uma forma de protesto “silenciosa” contra a industrialização (silenciosa, claro, até começar o movimento musical punk). Eles não concordavam com o ideal hippie; sua “luta” era contra a selvageria do sistema em que estavam. Suas roupas eram rasgadas pelo constante uso e seu visual tinha a intenção de chocar a conservadora sociedade inglesa da época. O protesto silencioso e seus adeptos foram apelidados, pelos jornalistas britânicos, de punk. Eram “os miseráveis contra a industrialização burguesa”.

Quase simultaneamente, do outro lado do Atlântico, o movimento punk chegava ao continente americano, no início dos anos 70. Nos Estados Unidos, nas cidades mais caóticas (Nova York, Chicago, Detroit...), o movimento punk nascia, mas não sob o mesmo contexto de sua contraparte inglesa. A sociedade americana era, e ainda é, tão conservadora quanto à inglesa, da qual descende, mas seus motivos eram outros. Os punks americanos lutavam pela liberdade de expressão (que nunca existiu realmente no país), pela paz e pelo fim do racismo, dentre outras bandeiras próprias

Graças ao regime militar, o movimento punk no Brasil é tardio. Só aparece por volta dos anos 80, já no fim da ditadura. Aqui, o fenômeno teve um outro rumo; se tornou mais uma das vozes contra o governo, há 24 anos no poder. Algumas coisas se mantinham do punk estadunidense, como a luta pela paz e pela liberdade de expressão.

Música...
O estilo punk-rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television, o experimentalismo cacofônico do Crass, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas.

Moda...
O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, brincos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.

A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa
(por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história.

Arte Tecnológica

A Arte Tecnológica e multimídia desenvolve-se no Brasil a partir dos anos 1970, na seqüência de desdobramentos da arte construtiva e da arte conceitual, e tem seu território privilegiado em São Paulo.
A Arte Tecnológica apareceu com novas possibilidades. Se na arte tradicional as opções vão da representação fiel ao abstracionismo pleno, na Arte Tecnológica você pode não apenas representar, mas simular a realidade, simular comportamentos, criar mundos virtuais realistas ou abstratos, criar formas de interação bem superiores em instalações diversas, estar com sua obra presente dia e noite e no mundo todo como a WebArt ou trabalhar com mídias interativas. As possibilidades vão muito além disso.
Waldemar Cordeiro (1925-1973) começa a trabalhar com computadores em 1968 no Centro de Processamento de Imagens da Unicamp, e realiza em 1972, em São Paulo, a mostra Arteônica - O Uso Criativo dos Meios Eletrônicos em Arte. No catálogo da mostra, ele afirma: "Se os problemas artísticos puderem ser tratados por máquinas ou por equipes que incluam o partner computador, poderemos saber mais a respeito de como o homem trata os problemas artísticos". Em 1973, Aracy Amaral organiza para a firma Grife, de São Paulo, a mostra Expoprojeção, com audiovisuais, filmes super-8 e discos de 42 artistas brasileiros. Foi o primeiro levantamento que se fez no Brasil da produção artística com essas novas mídias. Entre os participantes estão Antonio Dias (1944), Antonio Manuel (1947), Artur Barrio (1945), Carlos Vergara (1941), Cildo Meireles (1948), Décio Pignatari, Frederico Morais, Hélio Oiticica (1937-1980), Iole de Freitas (1945), Luiz Alphonsus (1948), Marcello Nitsche (1942), Mario Cravo Neto (1947), Olívio Tavares de Araújo, Raymundo Colares (1944-1986) e Rubens Gerchman (1942 - 2008).
As duas últimas exposições abrangentes de arte tecnológica são a que Júlio Plaza (1938-2003) organizou para o MAC/USP, em setembro de 1985, e Brasil High Tech, que Eduardo Kac preparou para o Centro Empresarial Rio, em abril de 1966. A primeira tem várias seções: arte computador, holografia, microficha, videoarte, videotexto, heliografia e xerox. Explicando os mecanismos de criação dessa arte tecnológica, escreve Plaza no catálogo: "Se nas artes artesanais a produção é individual, nas artes industriais e eletrônicas a produção é coletiva, colocando em crise a mística da criação e a noção do autor. Pelo menos, o artista já não pode mais criar sem a ajuda do engenheiro, do matemático e do programador de dados".

A moda e a tecnologia também caminham juntas, o estilista Hussein Chalayan, que abusa do uso da tecnologia, são roupas q se transformam, roupas que não só somente para vestir.

"Liderando na vanguarda da moda contemporânea e sendo conhecido pela utilização de materiais tecnológicos inovadores, como roupas com chips, néons e lasers, assim como pela sua capacidade de transformar mobílias e peças inovadoras em artigos de vestuário, Hussein Chalayan ganha agora um espaço de destaque em Londres, dedicado à sua obra criada entre 1994 e 2009. Entre os trabalhos de maior destaque do designer de origem turca, encontra-se o vestido “Airborne”, construído com 15 mil mini-lâmpadas; o vestido “Before Minus Now”, confeccionado com materiais de construção de aviões e que muda de forma por controlo remoto; o vestido “Readings” produzido com 200 lasers que se movimentam com efeito pirotécnico; e ainda o vestido “Afterwords”, criado a partir de uma mobília e com o objectivo de ser usado como traje. (…)"

Confira o vídeo de uma das peças mais famosas dele, basta clicar aqui!



A arte conceitual e a Moda

Dentro da moda temos vários nomes que vão contra a corrente de tendências e pensam primeiramente na ideia, primam um conceito. E assim sempre surpreendem, usam a roupa como suporte para reflexão, reutilizam de outros elementos, e por ai vai. Um desse exemplos é Martin Margiela. Basta lembrar de suas ombreiras, seus óculos futuristas e seus vestidos de cabelo.



domingo, 21 de junho de 2009

Graffiti e a moda

Os graffiti sai das ruas e invade as passarelas mais famosas como da Louis Vuitton no exterior e da Maria Bonita Extra aqui no Brasil. Reparem na idea da arte de rua ganhando glamour, com cores fortes e a tinta do spray escorrendo.





Graffiti

Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade, porém com autorização do proprietário.

Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, [1] mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. [2]

Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres[3] - admitem ter um passado de pichadores.

A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.[4] Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

Fonte: Wikipedia

As fotos a seguir são do osgemeos, irmãos gêmeos que são mundialmente conhecidos pelo seu trabalho em graffiti iniciado nos anos 80, ajudaram a acabar com a ideia de que graffiti é algo ilegal, fazendo suas obras à luz do dia, ganharam tanto espaço que foram convidados a exporem em galerias de arte.




Arte Conceitual

A arte dos anos 1970 foi marcada por um amplo repertório de experimentações, que tinham em comum o predomínio da valorização da idéia sobre o objeto artístico. Se nas décadas anteriores, os artistas já vinham rompendo com os suportes tradicionais, essa década consagrou como experiências artísticas válidas o corpo em performance e trabalhos produzidos com o auxílio de meios tecnológicos, como o vídeo e o computador. A denominada Arte Conceitual se preocupava em materializar processos decorrentes de uma idéia, utilizando suportes muitas vezes transitórios e reprodutíveis, como fotografias, audiovisuais, xerox, off-sets, postais, entre outros. Diante dessa diversidade de meios, o próprio conceito de arte se amplia, abrangendo, a partir de então, novas linguagens.

A Arte Conceitual teve como inspiração principalmente os ready-mades de Marcel Duchamp, objetos retirados do cotidiano das pessoas, e reapresentados como elementos do processo criativo. Nesse caso, o artista havia privilegiado a idéia, em detrimento do objeto, já que esse podia ser facilmente encontrado na sociedade. Nos anos 60, alguns artistas revitalizaram o pensamento de Duchamp, enfatizando e registrando o processo mental que originava suas próprias obras. Em referência a essa prática, surgiu no interior das vanguardas o termo “arte conceito”, empregado primeiramente pelo músico Henry Flynt, em 1961, ligado às atividades do Grupo Fluxus de Nova Iorque. Em 1969, na Inglaterra, passou a ser publicada a revista Art Language, tendo como subtítulo “revista de arte conceitual”. Essas expressões eram aplicadas aos trabalhos realizados em meios transitórios, de fácil reprodutibilidade, produzidos muitas vezes em grandes quantidades (como foi o caso da arte postal) e que eram distribuídos por um sistema alternativo aos grandes museus e galerias. No entanto, aos poucos, as próprias instituições começaram a se abrir às novas linguagens que se multiplicavam.
No Brasil, a partir dos anos 70, uma grande variedade de métodos artísticos começou a se espalhar no circuito de exposição, como fotografias (que muitas vezes serviam também para registrar meios transitórios, como as performances), xerox, off-sets, vídeos, filmes, livros de artistas, atos performáticos e muitos outros. Os artistas passaram também a exigir uma maior interação e participação do público, que deixava de ser apenas um expectador para interagir com as obras. Mesmo as instituições como os museus e galerias, tradicionalmente mais conservadores, tiveram que se abrir para as novas linguagens que se multiplicavam. O Museu de Arte Contemporânea da USP, MAC-USP se constituiu, nessa época, como um pólo aberto e incentivador dos artistas conceituais e multimídias, criando um núcleo de produção de vídeos e organizando exposições de arte postal e outros meios. Neste sentido a arte conceitual é altamente envolvida com o ideal de humanismo potencializador das percepções do ser humano, como defensora da liberdade de pensar, refletir e operar no campo da arte, visionária de um universalismo planetário.

Ainda ta confuso? Clica aqui e confere um vídeo rápido e que resume bem o movimento!

Concretismo

Concretismo
O contexto desenvolvimentista de crença na indústria e no progresso dá o tom da época em que os adeptos da arte concreta no Brasil vão se movimentar. Em 1951, o programa concreto parte de uma aproximação entre trabalho artístico e industrial. Da arte é afastada qualquer conotação lírica ou simbólica. O figurativo desaparece dando espaço a uma estética geometrizada. Agora o concreto é aquilo que você está vendo. A redução sistemática e o ceticismo fazem do concretisto a primeira arte do Brasil a acompanhar um pouco o seu tempo, e ter fortes referências estéticas com o minimalismo.
Os dois centros culturais mais fortes do concretismo foram Rio e São Paulo, o que de certa forma fez com que o movimento se tornasse um pouco elitista e fechado. A literatura e a música também tiveram a influencia do movimento.

Alguns artistas:

Ivan Serpa
Luis Sacilotto
Hermelindo Fiaminghi
Franz Weissman
Alfredo Volpi

A tropicália e a moda

O tropicalismo foi tema de várias coleções, um exemplo é a coleção de verão 2007-2008 da marca Têca, onde a estilista Hêlo Rocha abusou de de elementos coloridos, flores e mulheres nuas, uma tentativa de misturar tudo de maneira harmônica, bem na linha do movimento.



Tropicalismo



* Movimento rtístico-cultural, que contagiou o cenário brasileiro apartir de 1968. Marcou a ruptura da arte contemporânea, inaugurando conceito e tendências que iriam desembocar na arte brasileira.

*Várias iniciativas artísticas acontecidas desde meados de 1967 tiveram papel fundamental no surgimento dessa "revolução": o filme "Terra em transe", de Glauber Rocha, as canções "Alegria, alegria" de Caetano Veloso e "Domingo no parque" de Gilberto Gil são algumas delas.
*Fruto da audácia de novos talentos, o movimento entra no âmbito das mais diversas atividades artísticas, como teatro, artes plásticas , cinema e com maior destaque na música.

*principalmente fundado por baianos, tem Hélio Oiticica como criador do nome do movimento.

*Primeiro momento onde a mistura foi consiferada um aspecto positivo, mistura metropolitana.

*Subversiva com diálogo mais rico e mais completo.

*Movimento artístico fundamentalmente musical, como rompimento na música juvenil- jovem -guardista.

Clique aki e veja um vídeo sobre o movimento.

Tropicalismo

‘‘um poeta desfolha a bandeira
e a manha tropicália se inicia
resplandente, cadente, fagueira
num calor girassol com alegria
na geléia geral brasileira
que o jornal do Brasil anuncia’’

O tropicalismo ocorreu em um momento chave na historia da cultura brasileira. Ao lado da renovação musical que os baianos e seus companheiros inauguraram,outras áreas se encontravam em verdadeira efervescência. A ‘‘geléia geral’’, expressão do poeta Décio Pignatari que virou título da canção-manifesto
De Torquato Neto e Gilberto Gil, apresentava-se na forma de um país cuja sociedade dividida e contraditória vivia no limiar da modernidade, mas ainda presa a tradição. O Cinema Novo, o teatro e suas companhias como Arena e oficina, um intenso pensamento critico nos jornais e revistas e uma serie de trabalhos revolucionários nas artes plásticas criavam as condições de radicalidade estética do movimento.
Os trabalhos ligados ao Tropicalismo assumiram uma posição critica frente à participação da arte brasileira na linguagem urbana internacional. Ser tropicalista era pensar e propor uma nova imagem do Brasil. Ao se apropriar de elementos transgressores da arte mundial, da cultura de massas e da música pop, o intuito de seus participantes era universalizar não só a música popular, mas toda a cultura brasileira.
O movimento trouxe a polêmica introdução da guitarra e do baixo elétrico nos arranjos de suas canções, rompendo o tradicional formato acústico da música popular brasileira. Suas influências internacionais foram desde os Beatles e seu álbum experimental Pepper’s Lonely Hearts Club Band até a guitarra de Jimi Hendrix e o canto de Janis Joplin. Também foram de grande relevância dois extremos: a participação dos maestros eruditos do grupo Música Nova, sobretudo do genial Rogério Duprat, e o movimento pó da Jovem Guarda.
No contexto nacional, o Tropicalismo beneficiou-se de contatos com outras áreas artísticas que já vinham militando na vanguarda desde os anos 50. Os trabalhos com relações mais evidentes são o filme Terra em Transe, de Glauber Rocha, e a peça O Rei da Vela, montada por José Celso Martinez Corrêa. Ambos, filme e peça, foram assistidos por Caetano Veloso e incorporados em seu repertório de referências. Outros, tão importantes quanto os dois primeiros, porém menos falados, foram a instalação Tropicália, de Hélio Oiticica e o romance Panamérica, do escritor e cineasta José Agripino de Paula. Enquanto o primeiro deu o nome ao movimento e trouxe uma proposta antropofágica na concepção de suas obras, o segundo inaugurou uma poética em que o uso dos elementos da cultura pop norte-americana era inovador e instigante.
Ao redor dos compositores, algumas pessoas, como o designer e filósofo Rogério Duarte, tiveram influência fundamental nas propostas tropicalistas, com suas idéias e participações pontuais. No campo da crítica, a Poesia Concreta dos irmãos Campos e Décio Pignatari, influenciaram-nos diretamente. Seus autores foram os que apoiaram o movimento à primeira hora. Através deles, os compositores chegaram até poesia e filosofia antropofágica do modernista Oswald de Andrade, autor do Manifesto Antropófago e da peça O Rei da Vela.
Toda essa “geléia geral” era louvada pelos tropicalistas em prol da liberdade e do risco. Suas ações foram, nos dizeres de Décio Pignatari, “medula e osso” na renovação da cultura brasileira.

Moda e o neoconcretismo

A moda usa do neoconcreto e seus recortes, a manipulação da forma, o movimento seriado, renovando assim a comunicação. O desfile da maria bonita de 2008, sofreu influências do movimento. Confira as formas e os recortes!

Neoconcretismo

Neoconcretismo
"Arte sem emoção é precária’’ Amilcar de Castro

A ruptura neoconcreta na arte brasileira data de março de 1959, com a publicação do Manifesto Neoconcreto, desenvolvido pelo grupo de frente no Rio de Janeiro, que rompe com o racionalismo do concretismo. O manifesto assinado por Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis, denuncia já nas linhas iniciais que a "tomada de posição neoconcreta" se faz "particularmente em face da arte concreta levada a uma perigosa exacerbação racionalista". Contra as ortodoxias construtivas e o dogmatismo geométrico, os neoconcretos defendem a liberdade de experimentação, o retorno às intenções expressivas e o resgate da subjetividade. A recuperação das possibilidades criadoras do artista - não mais considerado um inventor de protótipos industrais - e a incorporação efetiva do observador - que ao tocar e manipular as obras torna-se parte delas - apresentam-se como tentativas de eliminar certo acento técnico-científico presente no concretismo. Se a arte é fundamentalmente meio de expressão, e não produção de feitio industrial, é porque o fazer artístico ancora-se na experiência definida no tempo e no espaço. Ao empirismo e à objetividade concretos que levariam, no limite, à perda da especificidade do trabalho artístico, os neoconcretos respondem com a defesa da manutenção da "aura" da obra de arte e da recuperação de um humanismo.

Alguns artistas:
Amilcar de Castro
Ferreira Gullar
Hélio Oiticica
Aluísio Carvão
Lygia Clark



Mnimalismo

Quando Kasimir Maliêviteh em 1913 colocou um quadro negro sobre um fundo brano e afirmou que a partir dali "a arte não se preocuparia mais em servir o estado ou a religião" e após exposições individuais de Donald Ludd, Robert Morris, Dan Flavin e Carl Andre, foram importantes indicadores de um novo modo de arte.

Assim nasce o minimalismo, uma arte que estabelece um compromisso com a clareza, com o rigor conceitual, a literalidade e a simplicidade, o homem deixa a religião de lado e passa a acreditar mais na máquina, pois ela é calcula como um projeto, como disse Mondrian: " A mente impõe sua ordem". Os artistas minimalistas dedicaram notável atenção a obra dos construtivistas , já que havia uma enorme sintetização das formas. havia uma enorme negação dos excessos de uma profunda subjetividade e emocionalismo alusivo do expressionismo que tomou conta da América no anos 50. Assim muitos artistas não gostavam dessa designação de minimalistas, devido a rotulação de que seu trabalho era simplista e desprovido de "conhecimento artístico". Recebu o impulso inicial da pintura, mas não tardou para expandir-se por outros meios da arte, e para tornar-se uma das mais flexivéis e influentes do nosso tempo, proporcionando mudanças decisivas não só na pintura como também na música, na dança, assim como no Design , tanto da Moda, como no Produto e na Arquitetura.

As últimas coleções apresentadas no Rio beberam na fonte do minimalismo, e oque isso significa? Cortes maravilhosos, que valorizam o tecido leve e fluído, descartam estampas, partindo para o simples sem perder a beleza e a elegância. Um exemplo é o desfile da Mara Mac. Fora do Brasil temos o desfile da marca Akris.



Op Art

Foi um movimento de arte que se desenvolveu na década de 60 e pode ser vista como desenvolvimento do construtivismo. Explora o olho humano na medida em que seus olhos criam imagens que podem vibrar, piscar pulsar entre outros... Possuindo uma carga dinâmica, mesmo que esta ocorra na estrutura física ou do próprio cérebro. Ela é estimulada para derrotar a lógica da tela bidimensional, pois afinal é exigida mais técnica do que ideologia, menos expressão e mais visualização.

Muitos críticos classificam o movimento como uma coisa sem sentido, porém a Op Art caiu rapidamente no gosto popular. Tanto ques seus geometrismos foram imensamente utilizados pela indútria têxtil, oque banalizou o movimento, pela grande cópia e reprodução em série, oque justifica sua curta duração.

A Op Art e a Moda:

A manifestação de arte que influencia a moda da estação é o Op Art. Movimento artístico que surgiu nos anos 1920. Os círculos, espirais e quadrados são dispostos de forma a criar ilusão de ótica nos contrastes das cores preta e branca. Foi Victor Vasarely na exposição Le Mouvement, em 1955, em Paris, quem deu reputação de arte a essa manifestação gráfica.
As estampas óticas entraram na moda como padronagem dos tecidos nos anos 1960, quando o confeccionista americano Larry Aldrich encomendou ao desenhista têxtil Julian Tomchin uma coleção de estamparia inspirada nas pinturas Op da inglesa Bridget Riley. Pierre Cardin mostra uma coleção conceitual com looks inspirado no Op Art, na última semana de moda em Paris. BIRÔ BRAZIL



Richard Prince e a Moda

Richard Prince (1949) é uma figura essencial no panorama artístico internacional. Algumas das suas obras, como os Cowboys ou as Jokes, pertencem obrigatoriamente a qualquer panorama da arte contemporânea dos últimos 10 anos, por mais sucinto que este possa ser. Prince está representado na grande maioria das colecções de arte contemporânea e as suas obras podem frequentemente ser vistas em exposições colectivas, seja em Portugal, seja no estrangeiro. Contudo, é bastante difícil que o grande público, e sobretudo europeu, tenha a ocasião de visitar uma exposição monográfica do seu trabalho e de aceder a uma revisão, mais ou menos exaustiva, do percurso e produção deste artista. Assim, e após a grande retrospectiva de Prince no Guggenheim de Nova Iorque no Outono de 2007, a Serpentine Gallery apresenta a última etapa desta exposição, que inclui algumas das obras mais características da sua carreira, juntamente com trabalhos novos e outras peças menos conhecidas. Seria inútil comparar a exposição no Guggenheim à que é apresentada em Londres: as potencialidades expositivas do grande museu norte-americano não poderiam encontrar um equivalente na relativamente pequena galeria londrina. Mesmo assim, Continuation, a primeira grande exposição individual de Richard Prince no Reino Unido, é sem dúvida um dos momentos altos do panorama expositivo europeu deste verão.

O principal interesse de Continuation, para além de dar a ver a obra de Richard Prince ao público europeu, reside no facto das obras em exposição serem seleccionadas na sua totalidade pelo artista, que deste modo apresenta uma visão pessoal do seu trabalho, assinalando as suas escolhas e preferências dentro dos principais conjuntos de peças que caracterizam a sua carreira com mais de 30 anos. Não existem grandes surpresas ou revelações, a exposição assinala a consagração daquelas que são as imagens icónicas do artista norte-americano.

Deste modo, o espaço da Serpentine Gallery articula-se em torno a diversos diálogos que conduzem a uma definição, tão irónica quanto consciente, do universo de Prince, profundamente enraizado num american lifestyle que o artista não só caracteriza como cristaliza de modo icónico. Estes diálogos, maioritariamente centrados em paradigmas da cultura popular norte-americana, desenvolvem-se em torno às suas esculturas realizadas a partir de hoods, capôts de automóveis que o artista re-elabora em fibra de vidro, retirando-os do seu uso para realçar a sua forma extremamente masculina e agressiva e devolvendo-lhes a sua função essencialmente decorativa e emblemática. Totalmente inúteis à partida, estes hoods não têm outra funcionalidade que acentuar o aspecto vistoso e excêntrico de um automóvel, contribuindo para toda uma imagética associada ao universo da cultura popular do tuning. Em torno a estas grandes formas, dispersas pelas diversas salas da galeria, observam-se inúmeras imagens, em grande parte fotografias que Richard Prince seleccionou quando trabalhava na revista Time durante a década de 1980. A mesma atitude de apropriação de elementos da cultura popular, é aqui celebrada através das imagens mais célebres mas também mais polémicas da sua carreira. Basta pensar num dos seus populares Cowboys, cuja imagem original foi retirada pelo artista de uma publicidade da Malboro, vendido em 2007, num leilão da Sotheby’s, por cerca de 3.400.000 dólares, suscitando inúmeras críticas e reflexões em torno a questões relacionadas com a noção de autoria e com o carácter ‘único’ das obras de arte.

Prince é, de facto, um dos pioneiros na apropriação de imagens e de objectos, aos quais confere um novo significado e valor através de uma ligeira alteração de contexto, um processo que o artista assume plenamente numa das suas entrevistas: ‘I like to think about making it again instead of making it new.’ É interessante citar a este propósito um texto redigido por Prince em 1977, no qual se define este processo criativo:

Praticando Sem Licença, 1977
“A Re-fotografia é uma técnica para roubar (piratear) imagens que já existem, estimulando-as em vez de as copiar, ‘gerindo-as’ em vez de as citar e reproduzindo o seu efeito e aparência do modo mais parecido com a primeira vez em que surgiram. Uma semelhança mais do que uma reprodução, uma re-fotografia é essencialmente uma apropriação de algo que é já por si real sobre uma imagem existente e uma tentativa para adicionar esta realidade em algo mais real, uma realidade real e virtuosa que tem a oportunidade de parecer real, mas uma realidade que não tem qualquer hipótese de se tornar real. A técnica é uma actividade física que coloca um indivíduo atrás de uma máquina fotográfica, um sítio onde não se pode ver nada para além da imagem capturada, um local que dá a oportunidade de ver exactamente como o público eventualmente verá a imagem como um objecto e um local a partir do qual um indivíduo se pode identificar tanto com o público como com o autor.”

Este uso de imagens pré-existentes é igualmente notório na sua série de Nurses, enfermeiras estereotipadas, na sua grande maioria mulheres jovens, belas e loiras, representadas com uma forte carga sexual que enformam toda uma cultura erótica destinada ao público masculino. Prince, ao re-apresentar estas figuras, põe em evidência o corpo feminino como órgão perpetuador da supremacia e poder masculino. Estas enfermeiras não são mais do que objectos estereotipados ao serviço do poder viril e machista norte-americano. O artista colocou uma das ‘Nurses’ figura na capa do álbum “Sonic Nurse” (2004) dos Sonic Youth, estabelecendo deste modo uma excelente ligação entre a sua imagética de origem popular e a cultura de massas. A capa do álbum, juntamente com um prato de bateria assinado pelos membros da banda, constitui uma das novas obras apresentadas nesta exposição, Untitled (original) (2008).

Covering Hannah (1987 Grand National) (2008), outra das obras inéditas da exposição, acentua este discurso de associação de elementos definidores da cultura masculina. Juntando a representação do corpo feminino com a cultura automobilística, Prince utiliza um dos muscle cars americanos mais icónicos, o Buick Grand National, como suporte de imagens em grande formato de figuras femininas com uma evidente carga soft porno. Covering Hannah tem nítidos paralelismos com a obra Pure Thoughts (2007), que o artista exibiu num projecto especial durante a última Frieze Art Fair, na qual outro muscle car, amarelo e equipado com um capôt Nero alterado, era acompanhado por uma rapariga, numa performance que transportava o visitante do contexto de uma feira de arte para um típico certame de venda de automóveis.

A reflexão sobre a América profunda e as suas raízes encontra outra vertente na série de fotografias upstate (um termo que descreve certas áreas remotas da zona norte do estado de Nova Iorque, onde o artista reside). Neste caso, deparamos com imagens de um quotidiano habitado pelo abandono e pela desolação com um certo toque de surrealismo, como é o caso da representação de uma tabela de basketball no meio de um campo de erva (Untitled (upstate), 1995-99).

As Jokes, anedotas de salão, com um humor básico e pouco inteligente, quase infantil, frequentemente associadas a uma cultura burguesa e materialista, constituem o quarto pilar central da exposição. Neste caso, o artista apropria-se de um património pertencente à cultura oral e narrativa para colocar em evidência outro aspecto característico da cultura americana.

A principal novidade da exposição reside na série de pinturas Untitled (de Kooning) (2008). Não parece ser um acaso que Prince tenha escolhido de Kooning, um dos artistas mais citados por Clement Greenberg na caracterização da sua ‘Escola de Nova Iorque’, para realizar um diálogo plástico assente na justaposição de reproduções da série de mulheres de de Kooning com elementos e figuras (retiradas de revistas vintage) acrescentadas por Prince. De acordo com as suas palavras: ‘I started to sketch over the paintings (…) Sometimes I’d draw a man to his woman. There’s a contribution – for me it’s all about 50/50’.

Fonte: www.artecapital.net

Richard ganhou o mundo da moda, no desfile da Louis Vuitton do verão de 2008, Marc Jacobs como as enfermeiras de Richard,e ainda bolsas da grife foram desenhadas pelo artista, que fez uma paródia de sua série "Jokes".



Pop Art

Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.

Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.

Principais Artistas:

Robert Rauschenberg (1925) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados.
Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.

Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.
Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.

Fonte : www.historiadaarte.com.br



Pop Art

Pop Art

A Arte Pop surgiu nas cidades de Londres e Nova York como a expressão de um grupo de artistas que procuravam valorizar a cultura popular. Sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Com o objetivo da crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.

NO BRASIL

A década de 60 foi de grande efervescência para as artes plásticas no pais. Os artistas brasileiros também assimilaram os expedientes da pop art como o uso das impressões em silkscreen e as referências aos gibis. Dentre os principais artistas estão Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De Tozzi, Aguilar e Antonio Henrique Amaral.

A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social.


Principais Artistas:

Robert Rauschenberg (1925-2008) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados. Canyon é um exemplo. O artista fez uma desconcertante mistura de imagens e técnicas: pintura a óleo combinada a fotos serigrafadas, a textos de jornal e a simples garatujas pitorescas. Mas, abaixo dessa algazarra vital e intensa, uma ave morta paira com as lúgubres asas abertas. Há uma vertiginosa sensação de planar nos ares, de levantar vôo para o canyon do desconhecido.
Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.

Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.
Sua obra Whaam não é transcrição de uma história em quadrinhos, e sim uma imagem que ele reduziu ao essencial, a seu vigor aerodinâmico. Whaam diz respeito à violência e a como podemos ficar longe dela. É um díptico narrativo: de um lado, as forças do bem, o anjo vingador no avião; de outro, as forças do mal, o inimigo destruído no clarão estilizado que representa o poder punitivo.



Andy Warhol (1927-1987). Ele foi a figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.
No Marilyn diptych (Díptico Marilyn), a imagem foi propositalmente serigrafada sem nenhuma perícia ou exatidão, e a impressão colorida mostra-se, no melhor dos casos, imprecisa.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Kitsch 2.1


Temos uma super representado do kitsch: Carmem Miranda, volta e meia ela vem para o mundinho da moda, com seus balangandãs , frutas, chitas e por ai. Na H&M , loja gringa , uma peça chama atenção é um colar que tem inspirações em nossa pequena notável. E ao o que indica a coleção resort do Marc Jacobs (que foi apresentada ontem, em Nova York) Carmen Miranda continua com tudo no próximo verão! Ela é a musa da estação do estilista que apostou em detalhes coloridos sobre fundos pretos, aplicações de mini frutas, óculos redondos e as plataformas habituais da cantora.


Yuppies!

Eis que em plenos ano 2009 voltamos a ver elementos na moda da tribo que surgiu nos anos 80, os yuppies. Não sabe o que é? Vamos lá, yuppies eram jovens completamente diferente dos hippies , eram independentes, muito ambiciosos, foi quando a logomania se iniciou, o importa é o que você tem, e não o que você é, é quando surgem os primeiros celulares, as mulheres ganham cargos importantes na mercado de trabalho, a era das ombreiras e tênis de copper. Atualmente podemos rever elementos como os terno mais compridos e com ombros estruturados . Tudo mais sútil, obviamente, oque agradeço de todo coração! E aí, vai se arriscar a colocar um terno prateado como as moças?

Minimalismo 2.0

O minimalismo anda influenciando muito a moda contemporânea, com linhas retas, tecido nobres, tons acromáticos. As peças são mais secas, sem detalhes e simples. Também explora muito a transparência, levando a ideia da luz das obras para a roupa (roupas de Francisco Costa na Calvin Klein)

As jóias da Gucci também segue esse caminho sem aquele excesso de pedras ou algo que lebraria os tempos da realeza, são peças que valorizam o material e o design das peças.

Peças da Burberry, com tons acromáticos e formas limpas, mesmo tendo as mangas bufantes a roupa não tem muita informação, não se torna inclusive cansativa

Nas fotos:

1-Coleção Burberry
2-Coleção Calvin Klein pelo brasileiro Francisco Costa
3-Jóias Gucci